INTRODUÇÃO
O nosso
trabalho da disciplina de Língua Portuguesa tem como tema: Modo de Utilidade,
onde vimos que o modo de não tem uma definição específica mas segundo a nossa pesquisa,
definimos que modo de Utilidade é a forma de um indivíduo dirigir-se ao outro
de forma civilizada ou respeita.
DEFINIÇÃO
Se
tivermos em atenção o significado de «utilitário», teremos praticamente a
resposta.
Tendo
em conta que «utilitário» é «o que se refere à utilidade ou ao proveito que se
pode tirar das coisas», isto é, «que toma a utilidade ou o proveito como
princípio», um texto utilitário será todo aquele que pode ser útil a alguém,
ou, dito de outro modo, todo o texto que é conveniente que se saiba fazer sem
se necessitar de minutas ou qualquer outro tipo de ajuda, como é o caso de um
requerimento, de uma carta de reclamação, de uma declaração, de um contrato, de
um regulamento, de um relatório.
TIPOS DE ESCRITA UTILITÁRIA.
É todo aquele que não tendo uma função puramente estética visa
essencialmente satisfazer uma necessidade de comunicação.
Algumas das funções que o texto de carácter utilitário deve satisfazer são
as seguintes:
Ø Interpessoal: carta, circular, telegrama, currículo vitae e
relatório.
Ø Expressiva: convite, felicitações;
Ø Apelativa: anúncio, cartaz e requerimento;
Ø Reguladora: lei, direitos do homem, regulamento da escola;
Ø Expositiva: artigo enciclopédico, relatório científico;
Ø Dramático: guião (peça de teatro ou qualquer outro espectáculo);
REQUISITOS PARA A ESCRITA UTILITÁRIA.
A escrita
utilitária deve satisfazer principalmente os seguintes requisitos:
Ø A simplicidade, que recusa a linguagem pretensiosa,
afectadas as frases de recorte literário, as expressões rebuscadas os ornatos retóricos;
Ø A clareza e precisão, que fazem expor os pensamentos
de forma a não deixar a quem lê deixarem dúvidas acerca dos nossos desejos e
propósito; pelo que devem usar os termos próprios, fazes breves, períodos
curtos;
Ø A correcção, que exige uma linguagem isenta de erros
de gramáticas e uma pontuação exacta;
Ø A concisão, que consiste em não empregar mas palavras
do que as necessárias a fácil e a clara compreensão no texto;
Ø A delicadeza, que atrai quem lê e cria simpatia e boa
disposição a favor de um escrevente do texto utilitário;
TIPOS DE ESCRITAS UTILITÁRIA.
CARTA
A carta é um tipo de produção discursiva em que um "eu"
específico se dirige a um "tu", também específico, através de um
canal que não é o ar, mas o papel. Neste sentido, dizemos que a carta corresponde
a uma interacção comunicativa escrita, radicada numa situação de enunciação
lata: o"aqui" e o "agora" da escrita dilata-se até ao
"aqui" e "agora" da recepção. Assim, as coordenadas de
tempo e espaço têm de ser dadas explicitamente no discurso, sob pena de este se
tornar indecifrável por parte do alocutário. A carta nunca é, portanto, um
monólogo. Muitas vezes: — o emissor pode introduzir questões que pensa que
o receptor poderá vir a fazer; — o emissor pode fingir uma sequência de
perguntas respostas inventadas, mas que acha que podem acontecer entre ele
e o receptor; — o emissor pode reproduzir na sua carta fragmentos da carta
do outro.
A CARTA COMERCIAL
A carta é seguramente um dos instrumentos mais úteis em situações diversas
como o texto normalizado que é, obedece a determinada estrutura:
Cabeçalho: Situa-se no canto superior esquerdo, é impresso e na sua
composição podem entrar desenhos, deve dar ao nosso correspondente todas as informações
de que ele precisar.
Assim, deve conter, no caso de uma imprensa: O nome da casa ou imprensa,
afirmam ou denominação social, o ramo de actividade que explora, a morada
completa, os contactos telefónicos, e-mail, filiais, indicações de casas de que
é agente; no caso de um individuo: Nome completo, morada, contactos telefónicos
e e-mail.
OS MODOS UTILITÁRIOS
Em suma para os textos de carácter utilitários apercebi-me de que eles não
devem ser escritos sem antes conhecermos os seus títulos.
2. Vossa Excelência (V. Ex.ª ).Emprega-se, no meio oficial para:
Ø Presidente da República
Ø Vice-Presidente da República
Ø Ministros de Estado
Ø Chefe do Estado Maior das Forças Armadas
Ø Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República
Ø Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República
Ø Consultor Geral da República
Ø Chefe do Serviço Nacional de Informações
Ø Presidentes e Membros das Assembleias Legislativas dos
Estados
Ø Governadores de Estado e Vice-Governadores
Ø Prefeitos Municipais
Ø Secretários de Estado
Ø Senadores
Ø Deputados
Ø Juízes do Trabalho, Juízes de Direito e Juízes
Eleitorais
Ø Procurador-geral da República
Ø Embaixadores e Cônsules
Ø Generais e Marechais
Ø Forma de endereçamento: Excelentíssimo Senhor (Exmº. Sr.)
e Meritíssimo
Ø Senhor (MM) para juízes
3. Vossa Senhoria ( V. S.ª ), emprega-se, no meio
oficial para:
Ø Funcionários graduados
Ø Organizações comerciais e industriais
Ø Particulares em geral
Ø Forma de endereçamento: Ilustríssimo Senhor (Ilmº.
Sr.)
4. Vossa Eminência (V. Em.ª), emprega-se, no meio
oficial para:
Ø Cardeais
Ø Forma de endereçamento: Eminentíssimo Senhor (Emm.º
Sr. )
5. Vossa Excelência Reverendíssima ( V. Ex.ª. Rev.ma
), emprega-se, no meio oficial para:
Ø Arcebispos e Bispos
Ø Forma de endereçamento: Excelentíssimo Senhor (Exm.º
Sr.)
6. Vossa Santidade (V .S. ). Emprega-se, no meio
oficial para:
Ø Papa
Ø Forma de endereçamento: Santíssimo Padre ou Beatíssimo
Padre...
7. Reverendo ( Rev.do.), emprega-se, no meio oficial
para:
Ø Sacerdotes
Ø Clérigos
Ø Religiosos
Ø Forma de endereçamento: Reverendo...
8. Vossa Magnificência, emprega-se, no meio oficial
para:
Ø Reitores de Universidades
Ø Forma de endereçamento: Magnífico Reitor...
9. Vossa Majestade (V. M.), emprega-se, no meio
oficial para:
Ø Imperadores
Ø Reis
Ø Rainhas
Ø Forma de endereçamento: A Sua Majestade, Rei... (ou
Rainha)
10. Vossa Alteza (V. A.), emprega-se, no meio oficial
para:
Ø Príncipes e Princesas
Ø Forma de endereçamento: A Sua Alteza, Príncipe... (ou
Princesa)
Ø Rubem Queiroz Cobra
Concluímos que o modo utilitário é a melhor forma de
nos dirigir mos a outras pessoas de forma respeitosa como os órgão superior e cidadãos
normal e o mesmo posso ser por meio de uma carta; Curriculum Vitae; requerimento
e etc.
BIBLIOGRAFIA
Ø Cegalla, Domingos P. - Novíssima Gramática da Língua
Portuguesa. Cia. Ed. Nacional, 24. ed., São Paulo, 1984
Ø Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda - Novo Dicionário
da Língua Portuguesa, 2a. edição. Editora Nova Fronteira, Rio de
Janeiro, 1986
Ø Lima, Rocha - Gramática Normativa da Língua
Portuguesa. 10a. edição, F.Briguiet & Cia, Ed., Rio de Janeiro, 1964
Ø Presidência da República - Manual de redação da
presidência da república. Governo do Brasil, Brasília, 1991
Ø Agora disponível em:
www.fabiobook1.blogspot.com
PUBLICADO EM 13-09-2013 -01:30 BY FÁBIO LEITÃO
interessante.
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